Um transplante de fígado é constituído de várias etapas, dentre elas a reconstrução da artéria hepática, vaso sanguíneo responsável pela irrigação da células que fazem o revestimento do canal da bile.
Esse tipo de reconstrução, de emenda, deve ser feita de maneira muito meticulosa, pois no geral em um indivíduo adulto, mede ente 4-8mm de diâmetro. Esse tipo de reconstrução é feita com magnificação de imagem (3,5x) e com fio de polipropileno 7-0. Esse fio tem uma espessura de metade de 1 mm, ou seja, é necessário um material muito delicado.
O avanço das técnicas de imagem, em conjunto com uma avaliação pormenorizada permite que os cirurgiões conheçam a anatomia das artérias antes do procedimento cirúrgico.
Isso é importante pois a anatomia pode variar de pessoa para pessoa. Conhecer a anatomia por antecipação nos permite estar à frente dos problemas, propiciando preparo adequado para a cirurgia, o que maximiza a chance de sucesso da cirugia.
Médico pela PUCPR (CRM 20009/PR). Residência médica em cirurgia geral pela PUCPR, com área de atuação em cirurgia vídeo-laparoscópica (RQE 192). Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (RQE 13560). Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (RQE 15509). Atua na área de transplante de fígado, pâncreas e rim. Membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), da Sociedade Internacional de Transplante de Fígado (ILTS) e da Sociedade de Transplantação (TTS).
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