O período após o transplante de fígado pode trazer novas situações que geram insegurança. Aprenda quando entrar em contato após o transplante de fígado, conhecendo sinais e sintomas de alerta que devem ser reconhecidos.
Após o transplante de fígado, é importante a manutenção de contato com a equipe de transplantadora. O pós-transplante é um processo contínuo, onde você e sua família progressivamente se sentirão mais seguros e confiantes. Existem alguns sinais e sintomas que podem ser a luz amarela para algum tipo de problema. O objetivo é nunca deixar chegar à luz vermelha!
Normalmente, as equipes transplantadoras deixam disponibilizados um método de contato. Atualmente, a maioria acontece por mensagens eletrônicas por texto ou voz (WhatsApp), por mensagem eletrônica (e-mail) ou por telefone. É através desses meios disponibilizados que você deverá entrar em contato.
Caso você apresente algum dos sinais e sintomas listados abaixo, procure contato com a equipe transplantadora.
- Febre (>37,8ºC), náuseas, vômitos (mais de um episódio) e diarreia aquosa;
- Incapacidade de tomar as medicações;
- Início de dor súbita;
- Drenagem pela ferida cirúrgica de secreção escurecida e com mau-cheiro ou muito sanguinolenta. Secreção vermelho-amarelada é normal;
- Dores de cabeça fortes que não passam com analgésico simples (paracetamol);
- Internamentos em outros hospitais por qualquer razão;
- Olhos e pele amarelados, urina escura, febre e dor na área do fígado;
- Inchaço repentino do rosto;
- Falta de ar.
A facilidade de contato é importante para o melhor acompanhamento com sucesso do período pós-transplante, porém use esse recurso com sabedoria e bom-senso.
Aprenda quando entrar em contato após o transplante de fígado.
Para questões não urgentes, procure entrar em contato com a equipe no horário comercial.
Não são questões urgentes: agendamento de consultas, agendamento de exames, obtenção de receitas médicas, obtenção de declarações ou atestados médicos. Para essas demandas utilize as formas de contato em horário comercial.
Médico pela PUCPR (CRM 20009/PR). Residência médica em cirurgia geral pela PUCPR, com área de atuação em cirurgia vídeo-laparoscópica (RQE 192). Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (RQE 13560). Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (RQE 15509). Atua na área de transplante de fígado, pâncreas e rim. Membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), da Sociedade Internacional de Transplante de Fígado (ILTS) e da Sociedade de Transplantação (TTS).
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