Hiperplasia nodular focal.

A hiperplasia nodular focal é o tumor benigno mais comum do fígado, geralmente único e bem circunscrito, composto de uma proliferação de hepatócitos em volta de uma cicatriz estrelada. Mais comum em mulheres, geralmente é diagnosticado na terceira ou quarta década de vida. Sua causa é desconhecida e uma provável relação com uso de anticoncepcionais hormonais orais ainda carece de comprovação científica.

A grande maioria das lesões não produz sintomas e são descobertas em exames de imagem realizados por outros propósitos. É comum possuir uma localização subcapsular ou ser pedunculada. A lesão pode se tornar sintomática caso, com o seu crescimento, ocorrer sangramento ou necrose na lesão. A ruptura da lesão é rara. Em cerca de 20% dos casos está associada a adenomas hepáticos.

O diagnóstico é dado na maioria das vezes através de um exame de ressonância nuclear magnética de boa qualidade interpretado por um médico experiente.

O tratamento cirúrgico somente é indicado em lesões grandes e sintomáticas, quando indica-se uma ressecção segmentar ou enucleação da lesão. Na maioria dos casos somente o acompanhamento por exame de imagem é necessário, principalmente nos casos de ausência de um diagnóstico preciso por ressonância. Na evidência de um crescimento substancial, a ressecção cirúrgica está indicada. A lesão não é considerada pré-maligna. A suspensão do uso do anti-concepcional oral é controversa.

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