Hemangioma hepático.

O hemangioma é o tumor benigno mais frequente do fígado e na imensa maioria das vezes são assintomáticos e não requerem nenhum tipo de intervenção.

Quando sintomáticos, podem apresentar-se com dor abdominal, no dorso ou no ombro direito, náuseas, vômitos e icterícia. Sintomas mais raros incluem trombocitopenia, compressão de estruturas adjacentes, ruptura ou coagulopatia de consumo, classicamente conhecida como síndrome de Kasabach-Merritt.

Apesar que os sintomas são mais comumente observados com o aumento da lesão, o tamanho isoladamente não se correlaciona com os sintomas e tão pouco com uma eventual indicação de cirurgia. As indicações cirúrgicas estão relacionadas com sintomas progressivos, aumento de tamanho e dúvida na coexistência de malignidade. Ressecção profilática em virtude de um eventual risco de ruptura não é recomendada. Mesmo em pacientes com hemagiomas gigantes (>5cm), o acompanhamento clínico é considerado seguro e a indicação de intervenção deve ser bastante discutida entre o paciente e o médico considerando os riscos vs benefícios do tratamento.

As modalidades de tratamento para os hemangiomas sintomáticos incluem ligadura da artéria hepática, embolização arterial hepática, radiofrequência, ablação, ressecção hepática e transplante. O tratamento cirúrgico é o único potencialmente curativo, seja ele realizado através da enucleação da lesão ou da ressecção segmentar.

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