A esteatose hepática (MAFLD), também conhecida como doença gordurosa do fígado, mais frequentemente não apresenta sintomas. O acúmulo de gordura e consequente aumento do volume do fígado pode ocasionar distensão da cápsula hepática, o que pode ser referido pelo paciente como uma sensação de mal-estar ou fadiga (cansaço).
Como essas queixas são inespecíficas, mais comumente o achado de esteatose hepática acontece de maneira fortuita, durante a realização de um exame de imagem – ultrassonografia por exemplo – ou por alterações de exames bioquímicos do fígado durante uma avaliação de check-up.
Uma vez identificada a doença, normalmente alguns passos são necessários para uma avaliação adequada, o que pode incluir realização de exames laboratoriais, de imagem ou biópsia hepática.
Essa rotina diagnóstica serve principalmente para identificar a eventual presença de inflamação do fígado causada pela infiltração gordurosa, a esteatohepatite. Com esses dados em mãos, o melhor tratamento deve ser planejado e indicado.
Médico pela PUCPR (CRM 20009/PR). Residência médica em cirurgia geral pela PUCPR, com área de atuação em cirurgia vídeo-laparoscópica (RQE 192). Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (RQE 13560). Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (RQE 15509). Atua na área de transplante de fígado, pâncreas e rim. Membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), da Sociedade Internacional de Transplante de Fígado (ILTS) e da Sociedade de Transplantação (TTS).