Identificada esteatose, devemos buscar suas causas, identificar a esteatohepatite e planejar o tratamento.
Após o diagnóstico inicial – mais comumente realizado após um exame de ultrassonografia – o médico irá de maneira geral confirmar a presença desse acúmulo de gordura no fígado, investigar e excluir outras causas da doença (ex. álcool, remédios), assim como a presença de outras doenças crônicas do fígado (ex. hepatite C).
O próximo passo, fundamental, será avaliar a atividade da doença, ou seja, a presença ou não de esteatohepatite.
A progressão da esteatohepatite pode desencadear um processo de fibrose, esse sim, o principal fator de prognóstico da doença.
A avaliação da presença de esteatohepatite e/ou fibrose e consequentemente a estratificação do risco da doença pode envolver diversas etapas, conforme o julgamento inicial do médico e seu próprio quadro clínico e/ou outras doenças associadas. Alguns passos que podem ser utilizados estão listados abaixo:
Nem todos esses exames devem ou precisam ser realizados em todos os pacientes. Também é importante frisar que o diagnóstico, avaliação de gravidade e acompanhamento de longo prazo não é possível de ser realizado com um único exame de sangue ou modalidade de exame de imagem.
Uma avaliação completa, a longo prazo, atenta as evoluções acerca do conhecimento da doença é fundamental.
Médico pela PUCPR (CRM 20009/PR). Residência médica em cirurgia geral pela PUCPR, com área de atuação em cirurgia vídeo-laparoscópica (RQE 192). Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (RQE 13560). Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (RQE 15509). Atua na área de transplante de fígado, pâncreas e rim. Membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), da Sociedade Internacional de Transplante de Fígado (ILTS) e da Sociedade de Transplantação (TTS).